segunda-feira, 15 de março de 2010

Solfejo Da Arte

Pele, boca

Beijos e solfejos;

Química, atração

Amor e desejos;

Doses, fumaça

Vida boêmia.

Romantismo, charlatanismo

Poesia melosa.

Não faça promessas pela lua

Tão inconstante, imatura, lúdica.

Somos 2 amantes na madrugada

Fingindo “ser-mos” tenores, gatos, fazendo serenatas.

Santos da poesia

Matando demônios da monotonia;

O amor bucólico... Comédia.

Dramas, texturas, aplaudem a platéia.

Não sejas tolo de desperdiçar um dom seu,

Não mate sua Julieta nem o Romeo,

Kafka, Goethe e bukowski já morreram,

Ta na hora de fazer um legado seu.

Um comentário:

Bianca disse...

que bom que voltou a escrever aqui!
Adorei o post, como sempre.
Quanto tempo!

beeijo.