
O céu azul não me inspira
A fumaça de um sonho
Se espalha pelo ar
Cinzas de um desejo
Caem sobre o cinzeiro vulgar
Alguns sonhos morrem
Sem chegar a raiz
Desistir é fácil
Quando a pedra te faz cair
Difícil é se levantar
Depois de ralar o joelho
Difícil é se reerguer
Quando a companhia é só o medo
Não desista de crescer
De lutar pelas estrelas
Não desista de crescer
Mesmo que a força esteja pequena
É fácil crescer na noite
O difícil é se manter
Charles, Darwin e Closeau
Também sentiram essa dor
Não acabe
Feito uma meretriz
Não acabe com o seu dia
Não se venda pela “bóia fria”
Eu não quero mais sua impaciência
Mentiras e arrogância
Matando todos na infância
Numa guerra que não tem mais volta
Tiros na mente
Mentiras
Nosso mundo uma caldeira
Cozinhando sonhos inocentes
Sai
Não quero mais te ouvir
Justificar mortes e explosões
Deixando rosas sem expressões
Hei,essa é a sua guerra!
Eu não quero fazer parte dessa intolerância
Que não respeita, não tem mais esperança
Sai do meu mundo, segue teu rumo, procura teu irmão
E vê se não deixa minha casa uma destruição
E ela corre, corre pelas estradas escuras e abandonadas.
Essa moça corre com tesouras... Em sua mão direita há uma tesoura e na outra há eu, esperando para ser cravado e depois perdido no chão.
“De certa forma o trabalho de um crítico é fácil (ou no meu caso, mais fácil ainda, pois nem isso sou por completo). Arriscamos-nos pouco, e temos prazer em avaliar com superioridade os que nos submetem seu trabalho e reputação. Ganhamos fama com críticas negativas que são divertidas de escrever e ler; mas a dura realidade que nós críticos devemos encarar é que no quadro geral, a mais simples porcaria talvez seja mais significativa do que nossa análise. Mas a vezes que um crítico arrisca de fato alguma coisa, como quando descobre e defende uma novidade. O mundo costuma ser hostil aos novos talentos, às novas criações. O NOVO PRECISA SER INCENTIVADO.”
Não me deixe pensar
Que passou
Tudo o que sonhou.
Vou me erguer
Depois desse vendaval,
Vou esquecer esse amor marginal
Quero lembrar de um dia que pude erguer
Minha voz e esquecer da vez em que me cortei
Com seu amor de navalha
Não me traga seu véu cintilante
Não quero seu anel, vou seguir
Sem lembra do dia em que conheci
Seu amor de navalha
Quero lembrar de um dia que pude erguer
Minha voz e esquecer da vez em que me cortei
Com seu amor de navalha
Já cansei de procurar
A qual flor vou me entregar
Se espinhos sempre vão
Me perfurar
Me chame de frio
Talvez mesquinho e medroso
Mas foi você que me abriu
E explodiu o romântico sonso
Você já está perto de mais
E eu ao posso mais
Fingir que não vai doer
Quando você partir
Você já está perto de mais
E eu ao posso mais
Fingir que não sinto
Meu coração partir
O vitral já se quebrou
Rompeu minh’ alma, e quem eu sou
É só o esboço de quem sonhou
Em morrer do lado de quem amou
Não me trate como um animal
Não sou de ferro, sou sentimental
Só quero sentir o calor
Ser querido por quem eu sou
Às vezes palhaços também choram;
Às vezes a maré leva o atum
Até a boca do predador;
E nem sempre às aves seguem
A trilha do condor.
Um sorriso pode ser falso
E o choro pode ser de alegria.
Algumas matilhas são errantes,
E o lobo solitário também quer companhia.
Abra os olhos para a vida
E mantenha sua respiração contida.
Sonhe com o dia da chegada
Mas não se esqueça de correr.
Às vezes palhaços também choram
E nem todas as mães são felizes,
Algumas correntes de ar param
E às vezes, as mulheres que te abraçam são atrizes.
Nem toda a cambalhota é proposital
E muitos dos meus amores são de um sentimento banal.
Somos errantes como qualquer ser humano
E mesmo assim é melhor do que ser um pato.
Peruas
Duas: uma chama o eletricista e a outra prepara os drinques.
Psicólogos
Apenas um, mas a lâmpada PRECISA QUERER ser trocada.
Loiras
Cinco: uma para segurar a lâmpada e outras quatro para girarem a cadeira.
Bêbados
Um só pra segurar a lâmpada, enquanto o teto vai rodando.
Ativistas Gays
Nenhum: A lâmpada não precisa mudar, o que precisa e que seja aceita pela sociedade..
Cantores sertanejos
Dois: um troca a lâmpada e o outro escreve uma canção sobre os bons tempos da lâmpada antiga…
Machões
Nenhum: macho não tem medo de escuro.
Patricinhas
Duas: uma pra segurar a Coca Light e outra pra chamar o papai.
Mulher com TPM
Só ela! Porque ninguém, dentro desta casa sabe como trocar uma lâmpada! É um bando de IMPRESTÁVEIS! Eles nem percebem que a lâmpada queimou! Eles podem ficar em casa no escuro por três dias antes de notar que a bosta da lâmpada queimou! E quando eles notarem vão passar mais cinco dias esperando que EU troque a lâmpada, porque eles acham que eu sou a ESCRAVA deles! E quando eles se derem conta de que eu não vou trocar a lâmpada, eles ainda vão ficar mais dois dias no escuro porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da merda da dispensa! E se, por algum milagre, eles encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está à lâmpada queimada e vão arranhar o piso todo, porque são INCAPAZES de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou eu mesmo quem vai trocá-la! E como eu sou uma mulher independente, vou lá e troco! INFERNO!!!!
Texto via Testosterona blog